quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Stille

Do poema de Rilke «Wenn es nur einmal so ganz stille wäre» (que aqui deixei  no dia 19 como oração que faço minha, neste tempo que deveria ser de purificação dos sentidos e do espírito, de cura interior e libertação) encontrei esta tradução:

If only there were peace, utter peace.
If chance were still, and common randomness
muted and the laughter of neighbours,
and if the murmuring that the senses make
didn't so hinder me, awake -


Then I could, up to your furthest border,
think you out in thousand thoughts, in order
just to possesss you for a smile's duration,
and offer you for all the world to take
in thankful donation.

 Mas é com o original que rezo. Porque é de silêncio este anseio, não simplesmente de paz. Numa linguagem feita de silêncio não haveria lugar ao temor da inconveniência, como o não há quando Lhe falo, com palavras ou sem elas...