ligações de limiar
O peregrino incógnito do blogue que tanto me impressionou diz, a terminar um dos textos mais belos que tenho lido sobre o amor entre homem e mulher: " Não são os corpos que se desejam, são os espíritos que se procuram e atraem através da espessura nebulosa dos corpos, esses santuários onde o espírito vive puro e sem mácula. Talvez não exista outro amor para além do platónico, talvez."
Quando a ligação é de limiar entre mundos, já e ainda não, abrindo-se ao Espírito que a toca e fecunda (faço uso dos termos "alma" e "espírito" como intervenientes na tríade corpo-alma-espírito), quando a ligação acontece numa dinâmica de que irrompe aquilo mesmo que a torna trina, essa ligação transcende a relação banal e não há palavra com que a classificar. Chamar-lhe "amor platónico" é reduzir o seu infinito alcance.
Quando a ligação é de limiar entre mundos, já e ainda não, abrindo-se ao Espírito que a toca e fecunda (faço uso dos termos "alma" e "espírito" como intervenientes na tríade corpo-alma-espírito), quando a ligação acontece numa dinâmica de que irrompe aquilo mesmo que a torna trina, essa ligação transcende a relação banal e não há palavra com que a classificar. Chamar-lhe "amor platónico" é reduzir o seu infinito alcance.
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