segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

«It's the thought that counts»

«In a very real sense, you are what you think», escreve David. R. Hamilton na Introdução a  It's the thought that counts. Não é nada de novo, apenas dito de uma forma mais incisiva e radical.  Não posso estar mais de acordo, claro. Vamo-nos transformando consoante o que pensamos, já que  pensar é tudo menos estático.

Não se trata de "poder da mente", mas de vontade (willpower) e fé:
«I believe that the question is not whether such a thing [changing any particular attribute or state of health] is possible or not, but how much willpower and faith are required.

Devo dizer que adquiri o livro na esperança de que a perspectiva de um farmacêutico que se lançou na investigação do efeito do placebo será certamente diferente da dos livros new age de "auto-ajuda" (com que nunca simpatizei pelo sentido (claustrofóbico) que pretendem inculcar da toda-poderosa auto-suficiência da "mente").


Ainda estou nas primeiras páginas, por isso é cedo para me pronunciar, mas a referência (com uma explicação clara a quem é leigo na matéria) às recentes descobertas no campo da medicina e da bio-química,  não obstante uma certa dose de sobre-simplificação, parece-me índice de fidedignidade.