"a peregrinação humana é um caminho trinitário"
Transcrevo para aqui as palavras de R. Panikkar em que encontro o conforto de um "confirmo" ao que pressentia conciliar-se (impossivelmente) em mim sem que fosse capaz de o explicitar e, desse modo, o assumir: "... a plenitude humana requer o cultivo harmónico das três formas de espiritualidade. Qualquer exclusividade e, acrescentaria mesmo, qualquer superioridade pretendida por alguma delas desequilibra-nos e desumaniza-nos (...) a senda da peregrinação humana é um caminho trinitário" (op. cit. p.77).
Trindade é o próprio caminhante, assim como o ponto no horizonte para que se orientam os seus passos. Trina é também a relação com o outro, "especial" em virtude disso mesmo. A poesia nasce da dinâmica trinitária que envolve o tu e o eu, a vida e a escrita, o silêncio e a palavra, e o que unificando cada par assim os distingue. Trino cada um destes nas suas dimensões mutuamente implicadas.
Trindade é o próprio caminhante, assim como o ponto no horizonte para que se orientam os seus passos. Trina é também a relação com o outro, "especial" em virtude disso mesmo. A poesia nasce da dinâmica trinitária que envolve o tu e o eu, a vida e a escrita, o silêncio e a palavra, e o que unificando cada par assim os distingue. Trino cada um destes nas suas dimensões mutuamente implicadas.
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