sexta-feira, 7 de maio de 2010

Sempre uma experiência de beleza

O poeta é aquele em quem o "Espírito" se manifesta não apenas nos "dons" que lhe advêm para aperfeiçoamento próprio, a sós consigo, mas nos que sobrevêm para aperfeiçoamento do "outro". Um "carisma" (de kharis, graça) gera "comunhão" com o "outro", não como se fosse único, mas no ser efectivamente único. Só no seio da tríade em que o "Espírito" sobrevém há verdadeiramente um "em comum", um ponto de tangência e comunhão, que pode ser da alegria, mas também da tristeza e da dor, mas que é sempre uma experiência de beleza.