Subida à "Senhora do Monte"
Fez-me bem ter ido ontem à "Senhora do Monte".
Precisava de me abandonar à imensidão do planalto, de me colar às pedras e à vegetação rasteira e contemplar a plena abóbada do céu.
As nuvens carregadas abriram uma clareira durante todo o tempo em que ali estive com a minha amiga F.M. Ela veio de Lisboa buscar a Athena, a cadela dourada que, uma semana antes, ali surgiu "out of nowhere", ao seu encontro (tal como lhe dissera que haveria de acontecer).
São belíssimos os tons de cinzento do céu quando se lhes mistura o branco luminoso.
Naquela baía, sentado numa pedra, mergulhando na água do mar os pés descalços, o viandante olha o horizonte. Tem o olhar de quem perdeu alguém. Interrogado sobre o que espera ainda, não responde. Continua a olhar a linha do horizonte. Do cinzento do céu são os seus cabelos.
Porque receia que tudo seja uma ilusão?
Esta imagem, que F.M. me comunica, advém de bem mais do que o meu simples scrying, onde não me é dado interagir como com ela acontece.
Precisava de me abandonar à imensidão do planalto, de me colar às pedras e à vegetação rasteira e contemplar a plena abóbada do céu.
As nuvens carregadas abriram uma clareira durante todo o tempo em que ali estive com a minha amiga F.M. Ela veio de Lisboa buscar a Athena, a cadela dourada que, uma semana antes, ali surgiu "out of nowhere", ao seu encontro (tal como lhe dissera que haveria de acontecer).
São belíssimos os tons de cinzento do céu quando se lhes mistura o branco luminoso.
Naquela baía, sentado numa pedra, mergulhando na água do mar os pés descalços, o viandante olha o horizonte. Tem o olhar de quem perdeu alguém. Interrogado sobre o que espera ainda, não responde. Continua a olhar a linha do horizonte. Do cinzento do céu são os seus cabelos.
Porque receia que tudo seja uma ilusão?
Esta imagem, que F.M. me comunica, advém de bem mais do que o meu simples scrying, onde não me é dado interagir como com ela acontece.
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