de novo o poema
Um dos temas de que falei é, por excelência, o do acto de criação poética (no sentido etimológico da poiesis grega) com o que de vivo dele irrompe, integrando, portanto, o grande tema da "vida e escrita".
Recapitulando o já muitas vezes reiterado, o acto da (re)enunciação de um poema sempre de novo renova nele o que de vivo o faz poema. Evocando o célebre prefácio de Benjamin e o eco que encontra em Derrida, reiterarei que não só o faz viver (Fortleben), mas também viver para além de si mesmo (Überleben), o que autoriza dizer que o renova, tornando-o outro, sem que deixe de ser o mesmo. E isto está já nele como "rasto activo" (num entendimento possível da "trace" derrideana).
É claro que me importa religar esta percepção ao que profundamente me move (ou não houvesse uma corrente profunda a adiantar-se ao rio à superfície como se lhe orientasse o curso).
Recapitulando o já muitas vezes reiterado, o acto da (re)enunciação de um poema sempre de novo renova nele o que de vivo o faz poema. Evocando o célebre prefácio de Benjamin e o eco que encontra em Derrida, reiterarei que não só o faz viver (Fortleben), mas também viver para além de si mesmo (Überleben), o que autoriza dizer que o renova, tornando-o outro, sem que deixe de ser o mesmo. E isto está já nele como "rasto activo" (num entendimento possível da "trace" derrideana).
É claro que me importa religar esta percepção ao que profundamente me move (ou não houvesse uma corrente profunda a adiantar-se ao rio à superfície como se lhe orientasse o curso).
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