a relação privilegiada
Tenho usado o termo "recapitulação", no sentido em que o prefixo re- significa movimento em sentido contrário ao efectuado, um movimento só possível no presente e a partir do presente, portanto, um movimento para diante em favor do que adiante se coloca e que é, ainda e sempre, o caminho, a via. "Man was born to meditate on things". E que "coisas" serão mais dignas de se meditar do que a nossa relação com Deus, com nós mesmos e com "o outro"?
Quanto discordo de que se faça anátema de um procedimento que cada vez mais se me afigura como via de aperfeiçoamento neste plano mais denso da existência. É assim que recapitulo, não só a evolução da minha relação com Deus e comigo mesma, mas também a minha relação com o "outro", o "próximo", no sentido de aquele que Lhe aprouve que se aproximasse de mim ou que eu dele me aproximasse, para aperfeiçoamento de ambos. Tal é a "relação privilegiada".
Sei que se, por minha culpa, me esquecer d'Ele e me centrar em mim mesma, logo essa relação privilegiada se desfaz e, envolvida pela noite, não tarda que caminhe "entre abismos de amargura". Se tempos houve em que nada sabia disto (apenas porventura um pressentimento muito vago), sempre, porém, Ele guardou os meus passos e me fez avançar, nesta via, de claridade em claridade. E o maior bem será sempre o de poder, de alguma forma, dar ao "outro" todo o bem que dele me advém numa relação que Ele privilegie assim.
Quanto discordo de que se faça anátema de um procedimento que cada vez mais se me afigura como via de aperfeiçoamento neste plano mais denso da existência. É assim que recapitulo, não só a evolução da minha relação com Deus e comigo mesma, mas também a minha relação com o "outro", o "próximo", no sentido de aquele que Lhe aprouve que se aproximasse de mim ou que eu dele me aproximasse, para aperfeiçoamento de ambos. Tal é a "relação privilegiada".
Sei que se, por minha culpa, me esquecer d'Ele e me centrar em mim mesma, logo essa relação privilegiada se desfaz e, envolvida pela noite, não tarda que caminhe "entre abismos de amargura". Se tempos houve em que nada sabia disto (apenas porventura um pressentimento muito vago), sempre, porém, Ele guardou os meus passos e me fez avançar, nesta via, de claridade em claridade. E o maior bem será sempre o de poder, de alguma forma, dar ao "outro" todo o bem que dele me advém numa relação que Ele privilegie assim.
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