"a phenomenon that exists at its own level"
Continuo a ler (no tempo que, à noite, consagro à leitura) I am a strange loop. "Um fenómeno existe no seu próprio nível", escreve D.H., depois de admitir que um "fenómeno emergente" (epifenómeno) emerge de algum modo de um nível básico, porém de um modo que não é claro, sendo por vezes mesmo "misterioso". Aceita, pois, a sua existência nesse "nível", sendo assim que lidamos com "quase tudo" no nosso mundo físico e biológico. (Direi que descer à composição da matéria ou subir à composição do cosmos é ainda uma experiência que tem lugar neste "nível", partilhado pela ciência e pelo senso-comum).
Poderei continuar nesta ordem de raciocínio: emergirá deste nível o que de algum modo fizer a sua emergência (entrando em "existência") num nível acima, porém de um modo que não seria claro para quem observasse a sua "emergência" nesse "nível". Por outro lado, nada nos impede de pensar que um "fenómeno emergente" no nosso nível possa emergir, não de um nível "infra", mas de um nível "supra", de um modo não menos "misterioso".
Nada me é mais grato na ciência do que o reconhecimento e aceitação do "mistério". Será fundamentalmente por isso que D.H. me está a cativar tanto?
Poderei continuar nesta ordem de raciocínio: emergirá deste nível o que de algum modo fizer a sua emergência (entrando em "existência") num nível acima, porém de um modo que não seria claro para quem observasse a sua "emergência" nesse "nível". Por outro lado, nada nos impede de pensar que um "fenómeno emergente" no nosso nível possa emergir, não de um nível "infra", mas de um nível "supra", de um modo não menos "misterioso".
Nada me é mais grato na ciência do que o reconhecimento e aceitação do "mistério". Será fundamentalmente por isso que D.H. me está a cativar tanto?
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