prosseguir?

Mesmo acreditando que esses em quem tal beleza brilha permanecem, por isso mesmo, incólumes a tal forma de mal, afligem-me as hipóteses que levanto para explicar o seu afastamento ou a sua ausência: terei dito ou sugerido, sem o querer, alguma coisa susceptível de ser julgada e considerada condenável?
O «outro privilegiado» é-o no serem consonantes na sua "eleição" as duas partes de mim, unidas na expectativa da irrupção desse "terceiro" salvífico que (quantas vezes o já disse? di-lo-ei mais uma vez...) intervindo como tal na tríade que sustenta, é também e misteriosamente quem a gera. Ambição desmedida a tocar a temeridade? Não bastava Ele? Porquê o mundo? Porquê o outro nesse mundo? Porquê, quando pensei ter chegado ao fim da viagem, me vi numa nova estrada, antes insonhada, a abrir-se diante de mim no escuro? Algo mais do que essa outra parte de mim que me guia, me fez /faz prosseguir. Insondáveis são, porém, os Seus caminhos. Apenas sabemos que a Ele conduzem.
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