domingo, 24 de julho de 2011

a Sabedoria, o Reino, o Espírito Santo

O Evangelho de hoje dá-nos as «metáforas do Reino»: "é como" um tesouro, uma pérola, uma rede de pesca. Na "primeira leitura" (do A.T.) Salomão não pede riquezas, nem poder, nem uma longa vida, antes pede a Sabedoria. 
É imediata a associação do Reino e da Sabedoria ao Espírito Santo: o que nunca nos será negado se com fé o pedirmos, o que ora em nós, que não sabemos o que pedir nas nossas orações, o que a nossa alma anseia como a corça do salmo anseia as águas vivas, o Paráclito: <paráklētos - aquele que consola ou conforta; aquele que encoraja e reanima; aquele que faz reviver (passiva na forma, a palavra etimologicamente significa "chamado para o lado de alguém").

Fui procurar uma versão do conhecido hino ao Espírito Santo, e optei por esta, em canto gregoriano:




Veni, Sancte Spiritus,
et emitte caelitus
lucis tuae radium.

Veni, pater pauperum,
veni, dator munerum
veni, lumen cordium.

Consolator optime,
dulcis hospes animae,
dulce refrigerium.

In labore requies,
in aestu temperies
in fletu solatium.

O lux beatissima,
reple cordis intima
tuorum fidelium.

Sine tuo numine,
nihil est in homine,
nihil est innoxium.

Lava quod est sordidum,
riga quod est aridum,
sana quod est saucium.

Flecte quod est rigidum,
fove quod est frigidum,
rege quod est devium.

Da tuis fidelibus,
in te confidentibus,
sacrum septenarium.

Da virtutis meritum,
da salutis exitum,
da perenne gaudium, Amen, Alleluia.